Nos séculos anteriores, a Igreja era uma grande influenciadora impondo na sociedade regras de boa conduta. Uma das questões estabelecidas era a pureza que a mulher tinha que possuir. No século XXI, com o enfraquecimento do poderio da Igreja, as regras foram abandonadas, deixaram de ser seguidas, um exemplo disso é o início precoce das relações sexuais pelas meninas. Isso, junto à falta de informação, origina um problema maior o qual é a gravidez na adolescência. Segundo um dos maiores sociólogos do século XX e parte do século XXI, Zygmunt Bauman, “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”. A reflexão do sociólogo é facilmente aplicada na sociedade brasileira, de forma que a transição de uma solidariedade mecânica para uma orgânica cria um ambiente de quebra de tradições e costumes. Sendo assim, as meninas, antes costumavam guardar a sua virgindade para o seu esposo, agora possuem mais liberdade sexual desenvolvendo o risco de ficar grávida. Além disso, ao longo do tempo, foram produzindo-se métodos contraceptivos que, se utilizados, reduziriam o risco da maternidade além de prevenir as garotas de doenças sexualmente transmissíveis. Entretanto o problema é que o sexo é um assunto extremamente velado e a falta de informação alimenta um ambiente de intenso desejo de experiência fazendo com que as jovens aventurem-se nessa prática prazerosa e corram o risco de desenvolver a gravidez. Diante disso, é necessário buscar soluções para reduzir o problema. Palestras e debates educacionais por parte da família e da escola promovendo a educação sexual por meio de discussões seminais e eficazes diminuirão o impasse. Dessa maneira, a maternidade precoce será reduzida no Brasil.