Entende-se por maternidade precoce toda aquela gravidez que acontece antes do desenvolvimento total do corpo, que geralmente vem aos 20 anos. No Brasil, cerca de 20% dos nascimentos são precoces. O problema é que o corpo e a mente das adolescentes não estão preparados para tal responsabilidade e a sociedade não aceita-os, e os reprime por causa de sua gravidez. A maioria desses adolescentes costumam ter relações sexuais antes dos 13 anos e por isso não tem a responsabilidade para se prevenir. A educação sexual não é imposta nas escolas, nem mesmo no ambiente familiar. Grande parte dos adolescentes acham que não vai acontecer com eles, mesmo sem ter o cuidado necessário para que tal coisa não aconteça. É necessário uma boa educação sexual tanto em casa, como nas instituições de ensino. Mas e se acontecer? Bem meu caro(a), se acontecer você terá que lidar com as consequências, e não serão poucas. Mas com certeza a pior das consequências é o abandono da sociedade e muitas vezes até dos amigos e da própria família. Se ter um filho já é difícil, imagina então precocemente e sem apoio? É sufocante. Algumas adolescentes passam a se prostituir, originando outro problema na vida da mesma, outras tem que submeter-se a serviços pesados e as vezes até humilhantes. A sociedade deve respeitar e ajudar essas mães precoces. Conclui-se então que é necessário uma boa educação sexual ás crianças e adolescentes brasileiras. Trazendo projetos, oficinas ou até uma nova disciplina chamada “Educação sexual” a partir do Ensino Fundamental II, para que os adolescentes tenham total consciência do que fazem e de como se prevenir. Campanhas de conscientização e ajuda as mães precoces também ajudariam a adolescente a ter um bom futuro para seu filho e ela.