A adolescência é um período repleto de novidades. O adolescente de 14 anos já pode se inserir como aprendiz no mercado de trabalho, seu corpo está sofrendo mudanças, a imersão na vida sexual começa e as cobranças escolares aumentam. Tudo isso em uma pessoa que está se descobrindo. Desta maneira, a gravidez neste momento importante na vida de uma pessoa normalmente se apresenta com um grande problema. O nascimento de uma criança é comumente visto pelas pessoas como um acontecimento glorioso. Porém, se tratando de uma gravidez precoce isso é invertido se transformando em uma triste fase a todos os envolvidos. Isso se deve ao fato de um adolescente não estar preparado fisiologicamente e psicologicamente. Como resultado, a criança gerada de uma gravidez precoce pode tanto sofrer fisicamente, apresentando má formação pelo despreparo do corpo da mãe; como sofrer com uma família pouco estruturada graças a idade dos pais. Agregado a falta de preparo dos adolescentes quanto a gravidez, está a carência econômica que se apresenta tanto como fator impulsionante da ocorrência de casos de gravide precoce como, também, por ser agravante da situação pós-gestação. Isso porque a falta de orientação de métodos contraceptivos e sobre a vida sexual está relacionada a educação dos jovens e seus pais. Além de que, o auxílio dos familiares aos pais precoce é dificultado pela situação financeira. Desta forma, faz-se necessário o investimento do Estado, em âmbito federal, estadual e municipal; na educação sexual. Tanto em escolas com por meio de campanhas do SUS , conscientizando pais e jovens quanto aos métodos contraceptivos e as responsabilidades advindas de um filho nessa fase conturbada. Para que assim, tanto os adolescentes possam viver e de desenvolver plenamente, quanto seus filhos só venham à nascer de forma planejada em um ambiente estruturado.