Título da redação:

Contracepção acima de tudo.

Proposta: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 30/10/2016

A denominada gravidez precoce sofreu mudanças de interpretação quanto a idade dos pais ao longo dos anos. Antes do século XX era normal uma mulher engravidar aos seus 16 anos de idade já casada. Com o tempo e a inclusão da mulher em vários aspectos sociais, como na politica e no trabalho, o casamento e a gestação foram prorrogados. Além disso, surgiram os importantes métodos contraceptivos e com o estudo descobriram que a melhor idade para uma mulher gerar um filho é a partir dos 20 anos. O desenvolver do capitalismo mudou completamente a vida e a visão da sociedade sobre as mulheres. O trabalho tornou-se parte da vida delas e por conseguinte a busca pelo estudo. As pessoas se acostumaram com a gravidez tardia e a julgam até hoje como um padrão. Porém, a classe pobre sofre com a pouca oportunidade de estudos e os adolescentes acabam desconhecendo os riscos da gravidez precoce. Com isso, a mãe precoce sofre com problemas psicológicos devido a pressão da sociedade, o pai irresponsável que desaparece e a falta de apoio do estado quanto a sua saúde e a do seu filho. Os métodos contraceptivos é de grande importância daqueles que não querem ter filhos desde muito tempo. Porém, é deixado de lado muitas vezes na busca de um maior prazer. Isso é feito principalmente por adolescentes que esquecem por alguns minutos das consequências da vida. O fato é sério, pois prejudica a formação da mulher e desvia completamente sua vida profissional. Além disso, o corpo da adolescente não está preparado estruturalmente para uma gestação, o que causa riscos na vida da mãe e do filho. Diante disso, é imperioso que cidadão e Estado empreendam esforços conjuntos a fim de amenizar o problema. É importante que o Ministério da Saúde dê maior apoio às vítimas da gravidez precoce distribuindo unidades de atendimento médico especializadas nesses casos que sejam acessíveis à todas classes sociais. O Ministério da Educação junto aos pais devem ajudar as escolas a promoverem a importância do uso de preservativos e a educação sexual conscientizando os adolescentes do problema presente.