O Brasil tem um alto índice de maternidade precoce, principalmente em regiões mais pobres. Isso se deve pela falta de informação, e até mesmo pela falta de contraceptivos oferecidos ao público. Contudo, é preciso muito cuidado ao relacionar-se, uma vez que a gestação precoce altera a vida, seja da mãe, seja a do bebê. Segundo o fato social proposto pelo sociólogo Émile Durkheim, a maneira de pensar e agir da sociedade influencia no indivíduo. Fazendo uma analogia com tal pensamento, as antigas sociedades valorizavam o casamento precoce para que os adolescentes pudessem construir suas famílias e dividir suas riquezas. Contudo, em pleno século XXI ainda há marcas de tal ocorrência na sociedade, entretanto, com propósito diferente: relacionar-se sexualmente. Porém, quando a gestação ocorre antes dos 20 anos - período que o corpo necessita para amadurecer - pode acarretar sérias complicações, como a desnutrição da mãe e a má formação do feto. Embora a gravidez na adolescência seja muito retratada em filmes e novelas, ainda há muitos casos em que os jovens relacionam-se e, por descuidos, a garota acaba retomando o tempo que brincava de ser mãe. Dessa forma, para que seja possível diminuir os casos de maternidade precoce é necessário que as famílias instruam seus filhos, mostrando-lhes o certo e o errado. Além disso, o Ministério da Saúde deveria disponibilizar mais contraceptivos e orientar melhor a população.