As revoluções industriais e tecnológicas assim como a globalização proporcionaram mudanças nos aspectos estatísticos de fertilidade no Brasil. Além disso, a modernização urbana foi acompanhada do expansionismo na educação e com a abertura profissional para mulheres no mercado de trabalho, esta conquista acarretou a diminuição no índice de natalidade. Entretanto, apesar do progresso do país a maternidade precoce ainda é uma realidade dos brasileiros. É de conhecimento geral que para o país se tornar desenvolvido este deve ter boa infraestrutura para atender as necessidades básicas previstas na Declaração Universal dos direitos humanos, tal como na educação, pois esta é responsável pelo amadurecimento do caráter social do indivíduo além de prepará-lo para o mercado de trabalho. Porém, o Brasil assume o posto de país subdesenvolvido por apresentar a existência de barreiras para a evolução do ensino e também a prevalência da desigualdade social. Dessa forma, muitos jovens oriundos de famílias carentes desestruturadas sofrem pela falta de orientações sociológicas a respeito do comprometimento e da formação familiar, tornando-se pais na adolescência. Ainda convém lembrar que para as mulheres o amadurecimento biológico do corpo humano é estabelecido aos 20 anos de idade, ou seja, essa estará preparada para gerar uma criança com baixa probabilidade de problemas de saúde na gestação. Sendo assim, o risco de enfrentar a maternidade na adolescência poder aumentar as chances de ter complicações pré e pós-parto, tais como a incapacidade de geração provocando abortos espontâneos, e até mesmo óbitos por quadros de eclampsias, por exemplo. Frente ao exposto, nota-se que o Brasil, apesar do progresso econômico, ainda possui altos índices de gravidez precoce. Com isso, é de suma importância que o governo reforce a expansão da educação no país, priorizando os investimentos em infraestruturas, professores, psicólogos e pedagogos qualificados para que estes possam instruir os jovens brasileiros a respeito do assunto maternidade. Além disso, o caráter informacional das mídias atrelado ao aspecto instrutor das Ong’s podem promover campanhas e eventos interativos para os jovens, os conscientizando sobre a responsabilidade e risco da gestação precoce. Sendo assim, a nação brasileira contará com futuros mais equilibrados socialmente.