Título da redação:

Brasil: A problemática da jovem gravida

Proposta: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 02/10/2017

Durante muitos anos, o Brasil vem enfrentando a maternidade precoce através de projetos do governo. Porém, embora tenha diminuído o índice, a gravidez entre os jovens ainda é bem presente nos dias de hoje. Sendo assim, este tema permanece em pauta de discussão, já que é uma situação que gera danos sociais, além de danos na saúde da jovem. Por isso, se torna fundamental a análise dessa questão, a fim de buscar soluções para remediar a gravidez indesejada. No país, dados do Portal Brasil indicam que 66% das jovens grávidas não planejaram tal situação. Além do mais, estudos demonstram que o perfil dessas adolescentes são meninas de baixa renda e pouca escolaridade. Posto isso, muitas dessas jovens afirmam que, apesar de saberem da existência de métodos contraceptivos, negligenciam o uso porque não sabem utilizar de forma adequada. É notório, então, que mesmo existindo tantas informações acerca desse tema, principalmente na internet, isso não é o suficiente para esclarecimento dos adolescentes. Por conseguinte, a maternidade nos jovens causam uma série de problemas, como a evasão escolar, pois muitos jovens vão trabalhar, riscos de contrair doenças, pela não utilização de camisinha, risco de morte, pela tentativa de aborto, além do que a maioria não tem maturidade para cuidar da criança. E, neste último caso, a criança fica à mercê de uma vida mal planejada e com um futuro prejudicado. Por isso, nos EUA, é dado a jovem a possibilidade de oferecer a criança para adoção, ainda durante a gestação. E, assim, a criança é adotada por quem possa lhe oferecer e subsidiar uma boa educação, saúde e lazer. Fica evidente, portanto, que a gravidez nas jovens é prejudicial para os envolvidos. Por isso, o Governo Federal poderia promover o modelo americano de adoção, oferecendo a opção para as jovens mães. Sendo assim, durante a gestação, a mãe seria assistida por psicólogos e assistentes sociais, que também auxiliariam os pais adotivos durante todo esse processo. Desse modo, esse método ofereceria chance para a criança viver em uma família mais estruturada. Além disso, o Ministério da Saúde deveria promover ações nas escolas e nas comunidades, periodicamente, demonstrando a utilização de métodos contraceptivos, riscos de doenças e as consequências de uma gravidez mal planejada.