Título da redação:

Ausência de proatividade

Proposta: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 30/10/2016

Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, observa-se uma sociedade cada vez menos proativa em relação a saúde social. Embasados nesse contexto de intensas aglomerações urbanas, torna-se nítido a necessidade de combate a maternidade precoce. Dessa forma, com a problemática surge a indagação: o que favorece o surgimento da maternidade precoce no Brasil? É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga e possível observar que, a gravidez proveniente de estupro , rompe essa harmonia. Haja vista que, embora as leis que criminalizam o estupro tenham sido um grande avanço, há brechas que permitem a ocorrência de discrepâncias. Como exemplo, pode-se observar as mulheres que deixam de tomar as medidas cabíveis por receio de agressões, ocasionando assim uma gestação não planejada e sem apoio paterno. Outrossim, destaca-se a ausência de suporte psicológico- que desfavorece a consciência da importância de um planejamento para se ter um filho- como impulsionador da maternidade precoce no país. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo-se essa linha de raciocínio, observa-se que o suporte psicológico por parte da família, pode ser encaixado na teoria do sociólogo. Uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo por conta da vivência em grupo, criando assim, o pensamento de irrelevância en relação à gestação. Dessa forma, a falta de suporte psicológico, desde a infância, funciona como base da problemática no Brasil. Entende-se, portanto, que o favorecimento da maternidade precoce no Brasil é fruto da ainda fraca eficácia das leis e a da permanência da ausência de apoio como fato social. A fim de solucionar o problema, o agiverno Federal, aliado as esferas estaduais e municipais do poder, devem elaborar um plano de implementações de delegacias especializadas no planejamento do bem estar dos jovens - principalmente a fiscalização de denúncias relacionadas a estupro - com intuito de minimizar a maternidade precoce. Além disso, as escolas devem disponibilizar palestras, para pais e alunos, ministradas por psicólogos , com objetivo de conscientiza-los sobre os riscos da falta de apoio psicológico no âmbito familiar.