Uma gravidez precoce preocupa muita gente. Esta preocupação é justificada pelas consequências que ela traz, a vida dos pais é modificada dramaticamente com a necessidade de um amadurecimento precoce para sustentar a recém-formada família. A mãe ainda terá que lidar com o preconceito da sociedade, que ainda vê o sexo como um pecado em vez de algo natural. O problema da gestação na adolescência é alimentado pelo pensamento da sociedade quanto ao sexo jovem. Pais jovens tem menos condições de fornecer uma boa qualidade de vida para seu filho, em comparação com pais de 30 anos. Os progenitores precoces precisam, em muitos casos, abandonar a escola ou universidade para arranjar um emprego para trazer dinheiro para casa. Como consequência temos o que era uma mão de obra qualificada, com diplomas, tendo que abandonar a educação para procurar um emprego acessível. A gestação na adolescência é muito influenciada pela falta de informação, ou até desinformação, sobre anticonceptivos e o sexo em geral. Essa desinformação, feita através de grupos que desencorajam o sexo e pregam a abstinência, traz uma alta taxa de jovens mães na sociedade. É preciso lidar com o sexo de forma racional, visto que a política de abstinência falha em educar os jovens caso eles decidam transar, um avanço foi a disponibilização de camisinhas nos postos de saúde. A desinformação e a falta de acesso à anticonceptivos parecem ser as causas do problema. É preciso que o governo aja em relação a isso. Uma das maneiras seria a disponibilização de anticonceptivos pelo SUS. Também é necessário trabalhar na educação dos jovens, com aulas nas escolas e mutirões nas praças, educando sobre o sexo e métodos para evitar a gravidez, e desmistificando vários mitos implantados na sociedade sobre o sexo, tais como o Hímen ser um “selo de pureza”. Tais medidas ajudarão a tornar a situação menos preocupante.