Em meio ao século XXI pode-se perceber o aumento expressivo da gravidez precoce no Brasil. Os jovens iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo, muitas vezes sem as devidas precauções, acarretando mudanças radicais na vida deles. Estudos realizados pelo IBGE, nos últimos 16 anos, apontam a queda de fertilidade entre as mulheres brasileiras, de 2,4 para apenas 1,8, embora haja o crescimento da maternidade jovem, explícita entre os 15 e 19 anos. Em um futuro breve, poderão ser confundidos, pais e filhos por irmãos devido à pequena diferença de idade entre ambos na fase adulta. Devido à gravidez inesperada os futuros pais são obrigados a amadurecerem, pois em breve serão responsáveis por uma terceira vida. A situação normalmente provoca uma desestabilização financeira mediante a criação de um filho demandar alto investimento, cabendo aos avós da criança prestar suporte monetário até a recém-família “firmar as pernas”. O apoio das pessoas próximas é essencial para o novo casal já que o peso do preconceito da sociedade é exercido sobre eles. Perante a gravidez precoce, portanto, é necessária a conscientização das famílias de ensinar aos jovens sobre a vida sexual através de conversas abertas, se restrições ou julgamentos, desenvolvendo o aprendizado. Caso ela ocorra, deve-se apoiar e auxiliar os envolvidos para que possa proporcionar um futuro melhor às novas famílias.