No Brasil o que não é novidade, é vermos meninas de diversas idades grávidas. Um bebê nasce com a capacidade de mudar toda a rotina de uma casa, família. Isso ocorrendo precocemente e de maneira não planejada trará alguns desafios. Analisando alguns pontos, tais como a estrutura ou desestrutura familiar e, psicológica dos pais desta criança chega-se a pensar em como será a educação que será passada a ela. Vendo por outro lado, como os pais sustentarão este bebê, será que têm estrutura para tudo isso? Antes de qualquer coisa, se deve pensar em uma perspectiva para a vida deste ser que será gerado, o mundo que ele será inserido e nas coisas que vai ter que passar que podiam ter sido evitadas. Sabe-se que uma mulher, biologicamente, pronta para gerar um filho passa durante a gravidez por alguns momentos e problemas que uma menina não está preparada para passar. Depois que o bebê nasce, os desafios não acabaram apenas começaram, pois terão a vida totalmente mudada, a rotina será unicamente pensada no bebê isso, claro, se os pais assumirem a responsabilidade e entenderem que quem tem obrigação de assumir e cuidar da criança são eles e não os avós. Toda uma vida será em torno do bebê, todos os passeios serão pensados incluindo ele e várias coisas terão que ser dispensadas pela necessidade de priorizar o mesmo. Contudo, tudo depende de como será criada a criança, de quais valores e princípios serão passados a ela, e a educação que receberá. O grande problema da maternidade precoce é a perspectiva que ambas as crianças terão, se já há um problema com crianças com mães de idades significativas imagine com essas. Claro que não se pode generalizar, há meninas que conseguem criar seus filhos de forma excelente e às vezes até melhor que uma mulher com mais experiência de vida. Porém a grande maioria que vemos não tem perspectiva de vida nenhuma e que educação esperar que ela passe a seu filho? Apesar de tudo, a criança não deve ser culpada pelos erros de seus pais que não foram responsáveis a fim de prevenir que esta pudesse viver de forma mais estruturada, mas sim, ela deve correr atrás de todas as possibilidades possíveis para que a sua perspectiva seja melhor do que todos imaginavam, que todos os maus rótulos que recebia ou a fim de mostrar a sociedade que uma pessoa não é fruto do meio em que vive, ela pode destacar-se no meio de um grupo totalmente sem perspectiva.