Título da redação:

A gravidez precoce, um descuido que gera vida.

Tema de redação: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 21/04/2017

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. De acordo com dados fornecidos pelo IBGE, desde 1980 o número de adolescentes grávidas entre 14 e 18 anos aumentou em 15%. Significa que cerca de 700 mil meninas se tornam mãe a cada ano no Brasil Acredita-se que o problema seja sócio-econômico e esteja vinculado à falta de informação, principalmente nas camadas mais desfavorecidas da sociedade, que são as que apresentam maior índice de gravidez precoce. O governo federal tem a sua parcela de culpa, haja vista que o problema consiste em todo território nacional. As pílulas anticoncepcionais e os demais métodos não são acessíveis à toda população, já que são caros. Teoricamente, deveriam ser distribuídos nos postos de saúde, porém a distribuição não é eficaz e homogênea. O grande problema está na consequência que a gravidez precoce e indesejada pode trazer. Quando isso acontece os próprios pais imaturos acabam rejeitando a criança que acaba de nascer, alguns colocam para adoção por rejeição dos pais, ou por não haver condições financeiras. Muitos ainda acabam cometendo um dos crimes mais cruéis de nossa legislação, tirar à vida de alguém, ao pensar nos problemas vindouros, as mães imaturas e jovens acabam optando pelo abordo. Segundo “Augusto Cury”, psicólogo famoso e autor de vários livros da atualidade, publicou em sua rede social que: Os jovens contemporâneos não parecem se preocupar com o futuro, se mostram mais imaturos e despreparados psicologicamente.O ministério da saúde informou que quase 500.000 meninas adolescentes brasileiras, entre 10 e 18 anos tiveram filhos em 2014. A falta de programas educativos nas escolas é um problema, e a resistência dos pais em dialogar com seus filhos sobre sexualidade persiste no século XXI, e acaba gerando uma crise na saúde pública. Deve haver parceria entre o governo e a sociedade, para promover campanhas, palestras, e um programa de treinamento para os pais, ensinando-os como tratar de sexualidade com os filhos, assunto este que deve tornar-se frequente no seio familiar. Más é necessário que os jovens se responsabilizem pelo seus atos, entendendo o conceito de “família”, a juventude contemporânea pensará antes de praticar o ato sexual.