A gravidez precoce é considerada pela Organização Mundial de Saúde aquela que ocorre entre jovens de 10 a 19 anos. No Brasil é importante ressaltar o caráter econômico influenciando o número de adolescentes grávidas, além da questão psicológica envolvida nessas gestações. O site Rondônia ao vivo traz dados dos dez estados brasileiros com maior índice de gravidez precoce. Por essas informações é possível identificar somente estados das regiões norte, nordeste e centro-oeste do país, evidenciando que a pobreza é um fator que agrava a falta de acesso a políticas de saúde e educação para diminuir esses casos. A questão psicológica também é muito relevante nessas adolescentes. Apesar de todo o acesso à informação que está disponível hoje em dia, ainda assim, seja por imaturidade ou pela dificuldade em se posicionar diante dos parceiros, essas meninas acabam distorcendo seus conceitos e experiências sobre a sexualidade e o relacionamento seguro. Dessa forma, mesmo com todo o avanço da saúde no século XXI, grande parte das adolescentes brasileiras ainda enfrenta a gravidez precoce. Se faz necessário intensificar os programas de saúde e educação para essa faixa etária, assim como, trabalhar as questões psicológicas que envolvem a sexualidade dessas meninas.