Sem orientação e preparação, muitas adolescentes se tornam mães no Brasil. Entretanto, a mudança não ocorre apenas na vida dos pais, mas também na de suas famílias, já que na maioria das vezes, os avós e parentes próximos se tornam responsáveis pela criação da criança, visto que os pais menores de idade não têm condições financeiras ou maturidade para cuidar do filho. Outrossim, a criança também sofre com tal criação, pois ocasionalmente são deixadas de lado pela família. Como um dos fatores que levam à gestação precoce é a falta de orientação, pode-se concluir que as classes sociais baixas sofrem mais com o problema. Assim, anualmente, milhares de bebês nascem dentro de famílias desfavorecidas, que não podem lhe oferecer uma boa qualidade de vida. Dessa forma, essas crianças sem acesso à educação de qualidade, muitas vezes se tornam jovens ignorantes e marginalizados. Além de afetar a vida social, tanto dos pais quanto da criança, a maternidade na adolescência também acarreta problemas na saúde da mãe e do bebê, já que o corpo da jovem ainda não está totalmente preparado para gerar um filho. Consequentemente, muitos bebês gerados por essas jovens nascem com má formação ou sofrem com a falta de nutrientes. Então, para que o número de gestações precoces seja diminuído no país, a mudança deve começar dentro das famílias. Assim, os pais e responsáveis de adolescentes devem conversar e instruir seus filhos sobre o assunto, dando ênfase à responsabilidade que um filho traz, para que os jovens tenham consciência disso. Outrossim, programas sociais com o fim de conscientizar os adolescentes sobre relações sexuais seguras, têm que ser levados às comunidades periféricas, visando fornecer informação à população. Por fim, preservativos devem ser distribuídos gratuitamente pelas Unidade Básicas de Saúde, atendendo todas as pessoas e, em especial os jovens.