Após a saída dos jesuítas das colônias portuguesas no século XVIII, Marquês de Pombal, proibiu o uso da língua indígena Tupi no Brasil, constituindo assim o Português como idioma oficial do país. Desde então, a língua vem sofrendo várias mudanças, e através destas, o regionalismo se foi percebido, fazendo com que vários indivíduos discordem da forma como é reprodutivamente ouvida. O preconceito linguístico existe por muitos motivos, um deles seria o sotaque brasileiro, que é diversificado conforme as regiões do país. O sotaque sulista é bem diferenciado do nordestino, o carioca é diferente do gaúcho, entre outros. Entretanto, isto não deveria ser motivo de hostilidade entre os mesmos, pois não existe quem fala "certo" ou "errado", sim, para a escrita, deve haver uma padronização que atenda a um senso formal comum. Hoje, a mídia é um dos maiores meios de propagação do preconceito linguístico, o que não deveria ser, pois seria uma das melhores formas de combater a discriminação. Segundo o linguista e filólogo, Marcos Bagno, enquanto alguns linguistas, professores ou até responsáveis por políticas de estudo já assumiram posturas democráticas, "a mídia reproduz um discurso extremamente conservador, antiquado e preconceituoso sobre a linguagem", principalmente em um meio escolar. Conclui-se que a escola deve incentivar ao aluno na forma de conhecimento sobre sua língua, demonstrar que a norma culta é muito importante, porém, as variedades linguísticas são adequadas em alguma situações. Outrossim, a existência de uma maior democracia social é essencial para o combate do preconceito linguístico, na qual todos devem ter oportunidades iguais, respeitando, reconhecendo e transpondo suas diferenças. Tendo como principal objetivo a inclusão de todos e não a rejeição ocorrida há 3 séculos.