Não é raro encontrar, atualmente, o preconceito linguístico no Brasil, pois é algo muito notório, nota-se, que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior ao de outros grupos. No entanto, é preciso entender que há diversas variantes na língua, é uma não deveria ser mais prestigiada em relação às demais. É revelante abordar, primeiramente, que, embora todos os brasileiros sejam falantes da língua portuguesa, ela apresenta diversas particularidades, e está em constante transformação, pois vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com ações dos falantes. Mas, é essencial admitir, que a gramática normativa e suas regras são importantes, pois serve de base para o sustento do idioma. Deve- se abordar, ainda, que os indivíduos que sofrem com preconceito linguístico, na maioria das vezes adquirem problemas de sociabilidade ou até mesmo distúrbios psicológicos. Contudo, os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também de um próprio estado, são os principais alvos de discriminação. De acordo com Evanildo Bechara, “Um falante deve ser poliglota em sua própria língua”. Portanto, é preciso admitir que todas as variações são inerentes à língua. Fica claro, dessa forma, que, para reverter essa problemática, as escolas deveriam fazer palestras aprofundando mais sobre o assunto, e, cabe a mídia por sua vez, mostrar e ensinar respeitos para essa grande variabilidade que há, com o objetivo de combater o preconceito linguístico.