É fato que o preconceito existe no nosso país . Presenciamos diariamente discriminações contra raça, religião, sexualidade, e o preconceito linguístico, do qual tratarei nessa redação, cujo preconceito é uma atitude de julgamento em relação a diversidade linguística de cada cidadão. Em suas particularidades, podemos destacar diversos fatos que levam a esse preconceito, tais como: variação linguística histórica, caracterizada pela pronúncia de palavras que caíram em desuso com o tempo; a variação geográfica ou regional que traz diferentes vocabulários e sotaques; a social, caracterizada pela classe social e a escolaridade; e, por fim, a estilística que caracteriza-se pela forma, etilo próprio de falar, ou até mesmo, dialetos. Dentre estes dialetos podemos destacar as mais de 150 línguas que são faladas pelos indígenas no Brasil que integram o acervo de quase 7mil línguas faladas no mundo. É necessário que o nosso governo dê uma atenção maior para esse problema, combatendo a esse preconceito e a tantos outros. É indispensável que o combate se inicie nas escolas, por meio de projetos interdisciplinares de linguagens e humanas, como também uma especialização dos atuais e futuros professores para ensinar esta forma de combate, que seria muito válida. Outra forma seria através das mídias, inclusive em novelas, com atores locais, sem caricaturá-los, como vemos normalmente; também através do próprio jornalismo nacional, o qual poderia dar um espaço justo, principalmente, as regiões Norte e Nordeste na programação televisiva brasileira. “Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida.” (Paulo Autran - Ator)