Historicamente, no Brasil colonial, diversos povos de países diferentes, entraram no Brasil, juntamente com a sua cultura e língua, trazendo grande diversidade para a língua oral brasileira. Porém ainda no século XXI, há um preconceito linguístico sofrido pelo o Brasil e o sotaque acaba sendo alvo de discriminação. Primeiramente vale salientar que uma das características do modernismo brasileiro é o uso da linguagem coloquial, que é um modo mais popular usado no cotidiano. Em uma das obras modernistas, podemos citar "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, em que retrata a vida de uma família que mora no Nordeste. Na obra, muitas vezes o Fabiano, pai da família, não contesta com o patrão por se julgar que não domina a língua padrão e se deixa enganar. Nessa perspectiva a região Nordeste é uma das que mais sofrem preconceitos. No ano de 2016 o médico Guilherme Pasqua, debocha de um paciente que dizia "Não existe peleumonia e nem raiôxis" esses casos mostra o quanto a forma de falar é elitizada, trazendo uma visão de que o correto para se falar é o modo culto e rebuscado. Portanto para combater o preconceito linguístico, é preciso que o Ministério da Educação inclua nas escolas o estudo da variedade linguística, para que todos aprendam que a língua falada , vai além da norma padrão. Além disso as prefeituras locais promova peças teatrais e debates visando desconstruir a discriminação linguística.