De acordo com o artigo 3° da Constituição Federal Brasileira o Estado tem, como objetivo, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, e quaisquer outras. Todavia, esse artigo não é posto em prática, uma vez que o preconceito linguístico persiste na sociedade brasileira. Nesse contexto, deve-se analisar como o próprio modelo pedagógico e a cultura linguística influenciam na problemática em questão. A supervalorização da norma padrão é o principal responsável pelo preconceito linguístico. Isso acontece porque a escola dá ênfase ao ensino centrado na gramática, e considera uma unica possibilidade de realização da Língua Portuguesa como sendo o "correto". Ouvem a todo momento "eu não entendo o português" por seus alunos. Em decorrência dessa supervalorização, os indivíduos sentem excluídos por acharem que não são capazes de compreender corretamente. Além disso, nota-se ainda que a falta de conhecimento com a cultura brasileira é um dos responsável pelo preconceito linguístico. Isso decorre porque no Brasil a misturas de grupos que influenciaram foram diversos, nas 5 regiões que compõem nosso mapa trazem consigo muitas culturas e situações socioeconômico. Em consequência, a maneira de falar de cada canto do Brasil é distinta gera polêmicas e julgamentos. Torna-se evidente, portanto, que a questão do preconceito linguístico precisa ser revisada, Em razão disso, é necessário que as instituições educacionais em parceria com o Ministério da Educação devem realizar praticas que valorizem as vivências dos alunos e ensinar as diversas culturas, a fim de que eles se sintam valorizados, tanto como os demais indivíduos. Dessa forma, o Brasil poderá diminuir o número possível de preconceito linguístico e deixará de ser uma problemática para o país.