A linguagem regionalista, é consequência direta dos aspectos socioculturais de uma região. O preconceito com as diferentes formas de fala e escrita, surge historicamente, e continua até hoje, através de críticas à literatura e ao cinema , por exemplo. Durante o período da pré colonização e da colonização brasileira, o tupi , língua natural dos índios, foi gradativamente, substituído pelo português. Contudo, devido a presença de tantos outros povos, como franceses, holandeses, africanos, a língua se tornou algo varíavel em cada região do Brasil.A coroa portuguesa , no entanto , não satisfeita com isso, gerou forte preconceito, afetando as diferentes culturas e impondo a sua forma de falar. Ainda assim , o regionalismo se tornou algo frequente em obras literárias, José Guimarães Rosa, escritor de " Grande Sertão: Veredas ", exaltou o dialeto nordestino em seus livros, sempre mostrando um povo simples, que sofre pela seca e pela fome , porém através de sua fala ainda mostra alegria , fé e esperança. Grandes filmes do cinema brasileiro, como " Lisbela e o prisioneiro " ou " O alto da compadecida " também mostram essa mesma ligação. Apesar disso, é comum encontrar críticas , que demostram grande preconceito, não só com a linguagem regionalista, mas sim a todo um aspecto sociocultural. Logo, o preconceito linguístico, nasce historicamente e cresce através de desrespeitos sociais e culturais. Portanto, o ministério da educação, deve , através de professores qualificados, apresentar as raízes da diversidade linguística brasileira, nas escolas, assim como a mídia, deve mostrar o regionalismo, por meio de filmes, músicas, novelas, como riqueza da sociedade.