A preocupação com o preconceito linguístico está presente na contemporaneidade do brasileiro. Considerando esse contexto, podem ser discutidos o preconceito linguístico associado às diferenças regionais e o preconceito linguístico nas redes sociais. Pode-se, então, avaliar o quão relevante é esse assunto para a sociedade. Em primeiro lugar, é preciso analisar as diferenças regionais que estão associadas ao preconceito linguístico, visto que esses contrastes são desenvolvidos ao longo do tempo e envolvem os aspectos históricos, sociais e culturais de determinado grupo. Sabendo disso, pode-se perceber que há a necessidade de investir em políticas públicas que tem por objetivo extinguir o preconceito linguístico. Além disso, faz-se necessário atentar para o preconceito linguístico advindo das redes sociais. Isso porque segundo levantamento da ONG SaferNet Brasil, o número de postagens em redes sociais que contêm algum tipo de preconceito linguístico vêm aumentando. Com a problemática desse crescente número, surge a imprescindibilidade da criação de campanhas que conscientizem os usuários dessas redes sociais sobre o preconceito linguístico. Por conseguinte, são necessárias novas ações para a resolução desses problemas. O Governo Federal deve apresentar um conjunto de campanhas midiáticas que tem por objetivo informar os cidadãos sobre os problemas e consequências do preconceito linguístico, para assim, diminuir tais casos no âmbito sociocultural. Ademais, o Ministério da Educação deve investir em palestras nas escolas com a finalidade de educar e alertar seus alunos para os perigos do preconceito linguístico nas redes sociais, reduzindo, assim, tais casos.