Na obra "Preconceito Linguístico: o que é, como se faz" de Marcos Bagno aborda sobre os diversos aspectos da língua bem como o preconceito linguístico e suas implicações sociais. Ao apontar variedades linguísticas como erro, criam-se barreiras para o aumento da cultura do país, no Brasil, é muito evidente e, por isso, é preciso entender que há diversas variantes na língua, e uma não deveria ser mais prestigiada em relação às demais. A prinicípio, é importante destacar que, embora todos os brasileiros sejam falantes da Língua Portuguesa, ela apresenta diversas peculiaridades no contexto regional, etário, social e histórico. No entanto, deve-se lembrar que a língua é mutável e vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com as ações do emissor. A gramática normativa, não tem vocábulos populares e variações linguísticas, por exemplo as gírias, regionalismos, dialetos, entre outros. Uma vez que essas alterações da língua visam à comunicação, esta jamais deve ser considerada um erro. Os indivíduos que sofrem muitas vezes adquirem problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios psicológicos. Os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também dentro de um próprio estado, são os principais alvo de discriminação. Por exemplo, uma pessoa que nasceu e vive na capital do estado e uma pessoa que vive no interior. E preconceito com essas pessoas só aumenta no decorrer do tempo, e com isso podem perder várias oportunidades de emprego por conta disso. Contudo, para erradicar com esse preconceito seria a existência de uma maior democratização da sociedade, onde todos teriam oportunidade iguais, reconhecendo e respeitando as diferenças. As escolas devem mostrar para seus alunos que não exite diferenças nas nossas variadas culturas que independente disso todos são iguais e que a fala deles não é alterada ou menos qualificada. E que as mídias possa mostrar mas nas novelas as diversificadas línguas que existem no nosso país e que as pessoas conheçam elas.