Título da redação:

língua

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 05/10/2018

" Por farta d'água perdi meu gado. Morreu de sede meu alazão". Esse trecho da Canção Asa Branca do cantor Luiz Gonzaga expressa a singularidade da língua do nordeste brasileiro. Tal forma variação linguística é uma das vítimas do preconceito linguístico presente no país, esse que se expande na forma de escárnio e de exclusão social. Nesse ínterim, é preciso coibir essa forma intolerância por meio de conscientização, a fim de proteger a cultura e o cidadão brasileiro. A língua trata-se de um elemento dinâmico que reflete a identidade de um povo. O dialeto nordestino,por exemplo é motivo de diversas piadas pelo brasil, essas atitudes mostram a falta de conhecimento acerca de heterogeneidade da fala no país . Quando Gonzaga utiliza as palavras “farta” e “perdi’, o compositor tem a intenção de exteriorizar a identidade de seu povo, e ao citar que o “gado morreu de sede”, o compositor expõe por intermédio da música os aspectos da seca característicos da região . Isso se encaixa perfeitamente com a famosa frase de Voltaire,filósofo francês, o qual diz que o preconceito é uma opinião não submetida a razão. Nesse sentido, é necessário valorizar a cultura de cada região do Brasil, respeitando as singularidades linguísticas. Diante da diversidade brasileira cultural, tratar a linguagem com um elemento rígido é um ato errôneo que acarreta em muita exclusão social. Não há como negar, que é preciso que haja um concepção de norma culta, principalmente para a expressão na forma escrita. Porém, toda forma de constrangimento pelo modo de falar é inadmissível. Essas atitudes nas escola tem colaborado para a prática dobullying que pode resultar em doenças como depressão e até no suicídio. Deste modo ,é indispensável a ampliação discussões a respeito da intolerância linguística nas escolas. Portanto, como dizia Voltaire o preconceito é contrário à razão, principalmente em vista da diversidade brasileira. Por isso é papel do governo ampliar ,com emergência, as discussões acerca da discriminação nos espaços sociais como escolas, universidade, associação de bairros por meio de palestras, teatro, amostras culturas. Dessa forma, espera-se diminuir o preconceito linguístico no Brasil, protegendo a cultura e o cidadão.