É de conhecimento geral que no Brasil em 1500 houve a chegada dos portugueses, desde então, a língua portuguesa foi se enraizando. Porém, sofreu algumas deformações por conta da presença dos povos indígenas, africanos e principalmente dos espanhóis e holandeses, gerando essa diferenciação linguística que há nas Regiões brasileiras. Após um tempo, deu-se início ao preconceito linguístico inter-regional, que infelizmente permanece até os tempos atuais. Em consequência disso, vê-se, que existe uma diversidade de sotaques e expressões utilizadas até na mesma Região. Tendo como um julgamento de errado, termos e pronúncias muito usadas pelas Regiões/sociedades que compõe a base da pirâmide socioeconômica brasileira, pois teoricamente não atendem às regras da norma-padrão da língua portuguesa, e como correto o modo de falar das Regiões/sociedades mais favorecidas economicamente. Mas como aborda Marcos Bagno em uma de suas obras: “Uma receita de bolo, não é um bolo (…) Também a gramática não é a língua”. Ainda convém lembrar que o preconceito linguístico no Brasil é tão forte, que de acordo com estudos realizados pela ONU: há um monopólio midiático do eixo Rio-São Paulo. Excluindo e distanciando da sociedade cada vez mais a maneira de falar da Região Nordeste e sustentando como correta, a da Região Sudeste. Dado o exposto, para sanar tais problemas, o governo, deve criar uma constituição que proíbe o monopólio midiático em apenas um eixo regional do território brasileiro, dando espaço também, para Regiões mais carentes em relação financeira. Outra medida, é a escola inserir em sua grade horária, matérias para auxiliar na conscientização social de que não há uma maneira errada de se pronunciar a língua portuguesa, mas sim, uma adaptação de ocasião/espaço.