O Brasil é um país grande e diversificado, o que acaba gerando algumas mudanças no modo de falar. Uma fruta, por exemplo, pode ter diferentes nomes em cada região. Aqueles que vivem em um ambiente no qual a norma culta da língua portuguesa quase não é usada, acabam sofrendo preconceito. O mais importante é compreender a rotina que cada cidadão vive, quais seus costumes e, principalmente, seu nível escolar. É imoral exigir que alguém com pouca escolaridade saiba escrever corretamente. Aqueles que vivem em um meio rural, ou que nunca precisaram seguir a norma-padrão brasileira em seu cotidiano, também não saberão usá-la. Cada região adaptou sua língua para o que era mais conveniente, assim, um mesmo objeto pode ser conhecido por outros nomes. É desrespeitoso tentar impor o termo usado na própria região para alguém que cresceu ouvindo outra palavra. Como o Brasil é grande, essa diversidade acaba sendo comum. Para resolver isso, é preciso abrir a própria mente e enxergar o cotidiano de cada um, se colocar no seu lugar e, especialmente, ajudar aquele indivíduo ou aceitar essa diferença, que pode até ser considerada saudável para a cultura brasileira.