Com a crença de que há riscos maiores para as mães e crianças quando o nascimento ocorre por parto normal, o número de cirurgias agendadas estão a aumentar. A mulher dá ouvidos a relatos de parentes e amigas, no qual muitas destas fizeram cesáreas por razões desnecessárias, e assim, influenciada a fazer algo sem as devidas informações, se pode obter consequências que não teria caso tivesse optado pelo parto normal. A cesárea é uma cirurgia, e pode gerar hemorragias, infecções, danos aos órgãos, e outras complicações para a gestante, além de coincidir com o aumento de bebês prematuros, podendo trazer problemas respiratórios á criança. A cesárea apenas deve ser feita em casos de risco, como quando a placenta bloqueia a passagem da criança, casos de hipertensão, diabetes, ou de gravidas portadoras de HIV. O parto normal continua sendo o mais recomendado, sendo um processo fisiológico natural da mulher, além de trazer benefícios para mãe e bebê, pois durante a gestação é liberado grandes quantidades do hormônio oxitocina, e prolactina, que protege o recém-nascido de problemas no cérebro, e favorece a amamentação, respectivamente. A mulher deve buscar informação principalmente para quem entende do assunto, o médico, e também fazerem pesquisas em órgãos que publicam diretrizes sobre os dois tipos de partos, como o site da Associação Médica Brasileira. É interessante que a gravida descreva em um documento o plano de parto e como gostaria de ser tratada, para a equipe médica, como, quem será o acompanhante, e as intervenções médicas, assim, como um contrato, aumenta a chance da mãe poder ter seu filho como deseja, e caso sua vontade não seja respeitada, deve-se exigir a cópia do prontuario e denunciar o caso.