Uma onda de partos cesarianos sem razões consideráveis tem sido motivo de debates e levou ao Ministério da Saúde a trabalhar para diminuir os 84% de nascimentos por meio cirúrgico. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a taxa de cesariana recomendada em um país é de 15% e no Brasil o índice é um dos mais altos do mundo. O reflexo disso que é que os partos cesarianos da à falsa sensação de conforto e segurança nos pais e por falta de informações, optam por fazer esse procedimento sem realmente ter necessidade. Os médicos por sua vez estimulam esse procedimento, visando apenas o seu ganho e comodidade, pois partos vaginais podem durar até 12 horas e cesáreas geralmente até 3 horas. Atualmente o parto normal é seguro, quase indolor (podendo tomar injeção), garantindo uma melhor saúde aos recém-nascidos e uma melhor recuperação das mães, por outro lado o parto cesariano é uma grande invenção que já salvou milhares de vidas, porém tem acontecido um excesso de seu uso. Em 2006, estimou-se que no Brasil cerca de R$ 84 milhões foram desperdiçados em cesáreas desnecessárias. Cabe, portanto ao Governo fiscalizar os convênios e órgãos de saúde, punindo-os com multas caso esse índice de 84% não reduza. Com o custo que o Governo desembolsa com cesarianas desnecessárias, deveria investir-se mais na saúde pública, fornecer palestras aos profissionais da saúde (obstetras, enfermeiros, pediatras) fomentando a ética profissional e a importância de conscientizar as grávidas na decisão do parto, ressaltando também que procedimentos supérfluos serão punidos.