Título da redação:

ÉTICA DO PARTO

Tema de redação: O parto como questão de saúde pública no Brasil.

Redação enviada em 16/09/2015

Em diversas tribos indígenas é comum que o parto seja realizado por aqueles indivíduos com o título de "curandeiros". Nas regiões interioranas é comum escutar sobre a atuação das parteiras para a realização do mesmo. E apesar das diversas maneiras de se realizar um parto, variando culturalmente, é extremamente recomendado que a gestação e o nascimento da criança sejam acompanhados por um profissional da saúde qualificado, pois caso aconteça alguma complicação, haverá alguém de perícia para cuidar da situação, garantindo a saúde da criança e da mãe. Teoricamente o sistema de saúde tem a função de reduzir as vulnerabilidades sociais. Entretanto, atua de maneira controversa no momento em que médicos indicando cesarianos no lugar de partos normais de forma desnecessária, descartam os benefícios tanto mãe(recuperação da operação mais acelerada) quanto ao filho(imunização mais efetiva) e desperdiçam recursos por uma simples questão de comodidade, pois um médico gasta muito menos tempo em uma cesariana do que em um nascimento natural. Porém é preciso analisar além do tipo de operação, mas também o processo que antecede a mesma. Para que o nascimento ocorra de forma segura é necessário que tanto a mãe quanto o filho estejam saudáveis e devidamente preparados para quando chegar o momento do parto. Necessidade que resultou na criação do pré-natal, séries de exames realizados que objetivam prever futuras ou presentes complicações para que seja realizada um intervenção apropriada, protegendo a saúde da gestante e do feto. O que no Brasil, felizmente, é um dos processos mais universais existente. Porém, é necessário observar com cuidado se estes exames estão sendo aplicados de maneira eficaz e se as mulheres passam por todas as etapas do mesmo, garantindo sua eficácia. Logo, a partir deste panorama para aprimorar a atual situação é necessário estabelecer medidas educativas que conscientizem as mãos sobre o processo da gestação e do parto, além de estabelecer uma devida infraestrutura e formação de profissionais da saúda, para que médicos atuem de forma mas ética e eficiente, a partir de parceiras entre os Ministérios da Saúde e Educação. Sendo preciso maior coordenação entre orgãos do poder público e organizações da sociedade civil.