Título da redação:

Esclarecimento um direito de todos

Tema de redação: O parto como questão de saúde pública no Brasil.

Redação enviada em 12/11/2015

A cesariana é uma forma de parto feita através de cirurgia. A Cesária ainda é o meio mais comum de parto no Brasil, apesar da via vaginal ser considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por diversos grupos médicos a melhor forma do bebê nascer. No entanto, esse elevado meio optado pelas gestantes é por causa da falta de informação desde o pré-natal até a hora de ter o filho, pois nem o governo, nem as entidades médicas se comprometem em campanhas para um melhor esclarecimento, não garantindo o direito de escolhas delas. Segundo a OMS, apenas15% dos partos apresentam indicação para a cesariana, porém, o próprio sistema de saúde no Brasil faz com que grávidas optem pelo método da cirurgia. Elas passam todo o período da gravidez com muitas dúvidas, medos, inseguranças que poderiam ser amenizados através de um maior esclarecimento dos profissionais da saúde, mostrando os pós e contra do tipo de parto. Além disso, como não detém o conhecimento claro sobre o assunto são influenciadas pela cultura de massa a escolherem a comodidade sem considerar os seus efeitos. Entre os riscos de cesariana, existe o de maior trombose dos membros inferiores, uma recuperação mais prolongada, maior incidência de dor no pós-operatório e os perigos inerentes a qualquer parto e os inerentes a qualquer grande cirurgia. Por outro lado, as vantagens do método normal são grandes, entre elas menos ameaça de infecções, hemorragias e lesões de órgãos como bexiga, uretra, artérias e intestinos. Além de uma compressão do tórax do bebê, isso ajuda a eliminar todo o líquido amniótico das vias respiratórias, aliviando desconfortos respiratórios. Dessa forma, os perigos por meio vaginal são menores e como o próprio nome já diz natural do homem. Ademais, a relação entre mãe e filho é maior, porque o bebê sente-se desprotegido fora do corpo da mãe. Com isso, esse tipo de parto deve ser estimulado pelos médicos, enfermeiros. Infelizmente a cesariana ainda ocupa a primeira opção pelas mulheres, pois o tempo da cirurgia é bem menor comparado ao trabalho de parto natural que pode chegar a 12 horas, podendo o profissional realizar um maior número de partos. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de uma maior explicação para as grávidas sobre os perigos dos dois tipos, garantindo a elas de fato o direito a escolha. Para isso a união da mídia, governo, instituições educacionais e os profissionais da saúde, através de campanhas, projetos –como Humaniza SUS- e palestras em prol de todo o suporte para elas. Pois do que adianta a OMS estabelecer 15% de partos para cesarianas e não investir e buscar recursos em auxilio aos 85% voltados para via vaginal¿ Cabe, portanto, o apoio de todos os setores citados garantirem a grávida à liberdade consciente de escolha.