A quantidade de partos vaginais – ou popularmente conhecidos como normais – vem diminuindo em função da escolha pela cesárea. No Brasil, são feitos mais cesarianas do que o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tornando isso uma questão de saúde pública. Contudo, nem sempre é uma questão de definir qual possui mais vantagens. O parto vaginal apresenta muito mais benefícios não só à mãe, mas também ao filho. No primeiro caso, por exemplo, ela se recupera mais rápido, além de possuir menor risco de infecções. Já no segundo caso, ele nasce de maneira mais natural, tendo menos chances de apresentar doenças respiratórias. Além disso, aumenta os laços sentimentais entre e mãe e o bebê, pois ele pode ser imediatamente colocado em seus braços. É importante destacar, no entanto, que não se pode desconsiderar a vontade da mulher. Mesmo que muitos médicos e especialistas não concordem com a cesariana em casos desnecessários, ela deve possuir o direito de escolha, já que seu corpo pertence somente à mesma. Sendo assim, não se deve obrigar determinado procedimento, ainda que seja o melhor. Fica claro, portanto, que a mãe deve optar por qual tipo de parto ela deseja realizar. Entretanto, o parto vaginal deve ser incentivado pela mídia, deve estar em debate nas escolas e fazer parte da matéria. Os obstetras, por sua vez, devem dar todas as informações do procedimento, para que a mulher faça uma escolha consciente.