Título da redação:

Desvalorização do parto normal

Tema de redação: O parto como questão de saúde pública no Brasil.

Redação enviada em 12/08/2015

A maioria dos médicos recomenda o parto normal, pois é mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. “Embora atualmente a cesariana seja uma intervenção realizada com muita segurança, é uma cirurgia e, por isso, tem maior índice de complicações (infecções, hemorragias, hematomas, lesão de órgãos, dores, aderências, e , tanto para a mãe quanto para o bebê. No procedimento natural há um total envolvimento e participação da mulher ou do casal no processo da acolhida de seu bebê, com repercussões imediatas altamente positivas no vínculo afetivo entre eles. No parto normal, tanto a mulher quanto o bebê têm mais vantagens, a princípio pela amamentação. Na cesárea, o pós-operatório dificulta esse processo devido à pouca locomoção que a mulher pode realizar. Futuramente, isso pode resultar em problemas emocionais e psicológicos da criança. O recomendado é que o bebê seja amamentado até meia hora após o parto. Já a cesariana, apesar de evitada, é fundamental em alguns casos. Quando existem riscos para a mãe ou para o bebê, o parto de cesárea é fundamental. Certas doenças que eventualmente ocorrem na gestação, como incompatibilidade sangüínea, diabetes ou pressão alta, podem exigir uma cesariana para antecipar o parto. Em outros casos, como por exemplo, descolamento da placenta quando a placenta se descola da parede uterina, impedindo que o bebê receba alimento e oxigênio, além de trazer elevado risco de hemorragia e morte da mãe, o parto cirúrgico se impõe em caráter de urgência.