O parto é uma das ocasiões mais especiais na vida de uma mulher e que envolve um "turbilhão" de emoções.Todavia,no Brasil esse momento tão especial não passa de uma oportunidade de lucrar na cabeça de alguns médicos.Assim,o país vive uma situação caótica de exploração das gestantes pelos médicos,o que acarreta sérios riscos para a saúde tanto das mães quanto dos bebês. Grande parte dos obstetras no país vão de encontro ao que é estabelecido pela OMS(organização mundial de saúde) e realizam majoritariamente partos cesarianos,quando estes deveriam ser exceção.Esse fato pode ser explicado pela maximização dos lucros buscada por grande parte dos médicos, o que comprova os meios antiéticos, como informações contraditórias e a omissão de riscos,usados por parte desses profissionais para convencer as gestantes a preterir as cesárias aos partos normais. Em virtude disso,segundo dados da OMS cerca de 40% dos partos no país são cesarianas, mais do que o dobro do recomendável.Isso pode ocasionar inúmeros problemas, como por exemplo riscos para a saúde do bebê,ao não receber fluídos essenciais para o seu corpo no parto cesariano, e da mãe,por fazer uma intervenção cirúrgica desnecessária.Além desses riscos para a saúde da mãe e do bebê,há o constrangimento que as mulheres sofrem por serem enganadas ao terem esse importante momento utilizado como uma forma de auferir maiores lucros. Com isso, é evidente que o país vive uma situação caótica de exploração das gestantes pelos médicos.Portanto,é necessário que medidas que visem coibir o abuso de parte dos obstetras, como o requerimento do relatório de cada parto e por que cada tipo de procedimento foi utilizado,sejam implantadas pelo governo.Além disso,é necessário que cada médico que transgrida essas novas medidas seja autuado pelo CFM(conselho federal de medicina),primeiro punindo por meio de multas e em caso de reincidência tomando medidas mais severas,como a suspensão do registro médico por determinado tempo.Ademais,é importante que o ministério de saúde e as secretarias estaduais de saúde distribuam cartilhas para as gestantes,avisando a elas dos seus direitos e encorajando-as a denunciar eventuais abusos.