Título da redação:

A cesariana e a saúde nacional

Tema de redação: O parto como questão de saúde pública no Brasil.

Redação enviada em 11/08/2015

O parto natural tem sido valorizado, nos países do norte, enquanto aqui, as cesarianas têm prevalecido. Cesarianas são mais perigosas para a mãe e a criança, devido à sua alta capacidade infecciosa. Continuar assim, só vai reduzir a quantidade de mães e crianças saudáveis, em todo o país. Não podemos considerar uma cirurgia de emergência, como essa, como um procedimento cotidiano. A cesárea é um procedimento caro, cujo custo poderia ser enviado para outros setores. A cirurgia requer mão de obra mais qualificada, ainda, que o parto normal, devido à grande possibilidade de infecções. Dentre as consequências de uma cesárea, podem-se destacar: a depressão pós-parto e infecções hospitalares. Essas patologias, com a opção crescente por cesáreas só tende a aumentar. Estados Unidos e Canadá evitam o uso da cesárea. Isso ocorre porque há uma população consciente de seus riscos e desejosa pelo parto natural, hoje, indolor. Precisamos nos conscientizar acerca desses riscos também. Assim, poderemos realocar milhões de reais para cuidarmos, do desenvolvimento e não só do nascedouro de nossos cidadãos. Hospitais não podem ser considerados máquinas de fazer dinheiro. Sendo empresas, devem, sim, almejar o lucro, porém, através de atitudes responsáveis e da boa fama alcançável com seus clientes. Sem expo-los a todos os riscos das cesarianas desnecessárias. Cesarianas permitem maior previsibilidade, assim, os hospitais se preparam mais facilmente. Além disso, oferecem maior gasto para os planos de saúde, gerando mais lucro para eles. Porém, o processo, em si, é rápido, mas não o é a recuperação da paciente. E já que esta é o foco do procedimento, não podemos considerar o alarmante número de cesarianas, como saudável. Devemos estimular o parto normal. Isso só se conseguirá a partir de divulgação em redes sociais, acerca dessa modalidade de parto. O foco dessas campanhas devem, sempre, ser as mães. Depois disso, deve-se recorrer ao Governo Federal, enviando pedidos de aumento do número de leitos e , até mesmo, punição aos médicos que socilitam cesáreas, sem necessidade. Assim, o número de bebês pouco imunes e mães com depressão pós-parto diminuirá. É necessário, antes de tudo, para um futuro Brasil saudável, focar na saúde física e psicológica das mães, ao invés do lucro fácil e do comodismo.