Desde os processos denominados '' Revoluções Industriais'' e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercadorias em detrimento de valores humanos essenciais. Isso se evidencia principalmente pela supervalorização do corpo, e a busca cada vez maior por dietas que levem a um emagrecimento rápido, muitas vezes sem o acompanhamento médico devido. Logo tem que a necessidade de averiguar causas e consequências dessa realidade buscando soluções para contorna-lá. Primeiramente, a partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, para que esse incentivo ocorresse criou-se o fetiche pela mercadoria: Constrói-se a ilusão que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. De maneira análoga, é perceptível o surgimento de uma ''estética da mercadoria'' na nossa sociedade, visto que a idealização da forma impulsionada pelas mídias cria um padrão de beleza a ser seguido o que gera uma procura por dietas afim de se enquadrar nesse padrão. Vale também ressaltar, o aumento alarmante na popularização de dietas restritivas no Brasil. Tais medidas buscam o emagrecimento a partir da exclusão de determinado alimento da refeição, segundo dados da Nestlé mais de 47% dos entrevistados admitem fazer uso desses regimes sem acompanhamento qualificado. Dessa forma, o individuo adotar esses modismo alimentares cria um ambiente propício ao surgimento de vários distúrbios alimentares como bulimia, anorexia entre outros. Percebe-se, então, certa urgência na adoção de critérios que trabalhem esse problemas e seus efeitos. Torna-se evidente, portanto, a existência de dietas nada saudáveis e a necessidade de tratar tal dificuldade de modo que suas sequelas sejam cada vez menores. Em um contexto de reeducação alimentar, a escola tem um papel fundamental, com palestras de nutricionistas e até aulas de gastronomia, com o intuito de tratar o problema desde a base, com conscientização. Ademais, as mídias devem divulgar campanhas visando trabalhar a valorização de refeições adequadas e os prejuízos de restrições alimentares. Só assim, sera possível realizar a máxima platônica, o importante não é apenas viver, mas viver bem.