São 52,5% dos brasileiros acima do peso, aponta Ministério da Saúde (2014), sendo um quadro diretamente ligado à má alimentação e ao sedentarismo. Isso, associado ao imediatismo da sociedade em conseguir resultados, corroborou a popularização de dietas que se dizem milagrosas. No entanto, mudanças radicais na alimentação podem causar diversos transtornos, como desnutrição, anorexia e bulimia, além da falta de eficácia devido à generalização das fórmulas. Em primeira análise, a busca pelo corpo consoante aos padrões da sociedade faz com que as dietas prescritas pela internet sejam muito procuradas. Isso se dá pela falsa garantia de resultados com pouco tempo e esforço. Entre elas, há a crença de que eliminar o glúten e a lactose faz bem à saúde e emagrece, ignorando que são fontes de energia e cálcio, respectivamente. Assim, apesar de algumas fórmulas darem resultados em poucos dias, a falta de nutrição pode causar desnutrição e estresse corporal, alterando os resultados a longo prazo. Ademais, tais dietas ignoram a singularidade dos indivíduos e separam alimentos genericamente como vilões e heróis. É por isso que alguns cardápios fitness surtem efeito na balança em algumas e não em outras pessoas. Além disso, criou-se a cultura do light, cujas pessoas favoráveis à saúde são associadas ao consumo de adoçante, refrigerante light e outros produtos industrializados lights, apesar de conterem químicos e serem insubsistentes as pesquisas que comprovem eficácia. Destarte, é necessário o acompanhamento de profissionais para delimitar um cardápio diversificado e adequado para cada indivíduo. Nesse caso, o Ministério da Saúde pode executar palestras para a comunidade com o intuito de desmistificar o consumo de alimentos. Outrossim, em vez das dietas, que representam temporalidade, o ideal é a mudança de hábito com a adoção de variedade de alimentos, com preferência aos naturais, consumo que proporcione a nutrição do corpo, e prática de exercícios semanais para gastar a energia excedente.