Na década de 1940, o filósofo Theodor Adorno, ao observar as transformações econômicas de sua época, criou o conceito de " Indústria Cultural". Segundo o pensador, o capitalismo forja padrões a serem seguidos pelas pessoas a fim de assegurar a dominação de um pequeno grupo. Nesse contexto, a manutenção do modismo das dietas é prejudicial ao corpo do indivíduo. Dessa forma, o diálogo entre povo e Estado é a medida que se impõe. Em primeiro plano, as pessoas sofrem diariamente com as imposições da sociedade. Conforma Émile Durkheim- na sua obra " As regras da metodologia sociológica"- a comunidade tem o poder de influenciar as ações dos seus integrantes. De fato, hoje, a idealização de padrões de beleza inatingíveis, pela mídia, força grande parte da população à restringir, de forma extrema, parte dos alimentos. Em segundo lugar, o metabolismo do indivíduo é afetado com a abdicação de certos nutrientes. No processo de síntese proteica, são necessários os aminoácidos essenciais- adquiridos através da alimentação- para a formação das proteínas do corpo humano. Desse modo, a ausência desses aminoácidos poderá causar a degradação de estruturas proteicas através da respiração celular e, consequentemente, intoxicar a corrente sanguínea com radicais nitrogenados. Diante disso, a seleção de nutrientes deve ser estimulada. Fica claro, portanto, que as dietas da moda trazem consequências negativas ao ser humano. Assim, cabe ao governo, através do mídia, realizar propagandas com artistas famosos buscando a valorização do corpo de pessoas acima e abaixo do peso dito com ideal. Ademais, a escolas devem promover palestras, utilizando professores de biologia e química, para explicar a constituição do corpo humano e os elementos necessários à sua constituição. Com essas medidas, irá diminuir os efeitos da Indústria Cultural.