Com o Renascimento Cultural, foram enaltecidos o corpo humano e sua forma, gerando um padrão de beleza que se modificou durante os séculos, propiciando, além de benefícios, malefícios preocupantes também, como a excessiva preocupação com as dietas para conquistar-se um corpo padronizado. De fato, esse é um problema real, existente, não somente pela forte influencia da mídia, mas, também, pela falta de conhecimento e acompanhamento profissional por parte da população. Primordialmente, o poder midiático influi drasticamente em comportamentos da sociedade, podendo alterar o alimentar. Em 2017, quando ocorreu o escândalo da Friboi, a rede televisiva e a internet noticiaram o caso incessantemente, e o que aconteceu logo após fora o esperado: pessoas reduziram o consumo de carne, não importava a marca. Desse modo, percebe-se que a mídia tem grande papel influenciador, e uma informação precipitada pode gerar graves resultados. Em segundo lugar, deve-se observar o desconhecimento, que culmina em dietas “autocráticas”, sem prescrição de um nutricionista. Pode-se citar, em suma, uma pesquisa inédita realizada para a Nestlé, na qual vê-se que, a cada cem pessoas, trinta restringiram o consumo de lactose, sendo que, dos trinta, somente vinte e seis consultaram um profissional. Tal fato, certamente, prejudica a saúde de enésimas pessoas que não possuem o estudo suficiente para compreender a nutrição necessária para uma boa saúde. Observando o problema discutido, são necessárias, destarte, medidas para solucionar o impasse. Há uma necessidade de o Governo Federal investir em propagandas sobre nutrição e saúde, em horários de pico nas redes televisivas, como em intervalos das novelas, em curto prazo, a partir de verbas arrecadadas com impostos existentes. Os órgãos da área de nutrição também devem agir, realizando propagandas de incentivo à população para procura de um nutricionista, desenvolvendo a boa ingestão nutricional e propiciando entendimento àquela.