No Renascimento, uma revolução cultural no século XV, as pessoas obesas eram vistas como belas, pois, na época, era sinônimo de riqueza. Contudo, no Brasil, hodiernamente, vinculado a um padrão de beleza imposto pela sociedade, a busca de um corpo perfeito suscita complicações em um contexto social, profissional e na saúde, pelo modismo de dietas disseminadas. Na obra "Entre 4 paredes" de Jean Paul Sartre, o protagonista declara: "Inferno é os outros". Isto posto, pode-se perceber que a própria sociedade é o gatilho de sue problema, uma vez que a mídia impõe, de como seria, a imagem de um corpo belo e como seguimento disso, gera insatisfação de grande parte da população. Logo, a fusão de publicação dietas, prometendo resultados mágicos, e a busca de um corpo "perfeito" , resulta em danos psicológicos e a saúde. Isso acontece por que cada corpo responde a uma alimentação de um jeito, como afirma o palestrante Alexandro Heleno Coelho, educador físico e nutricionista. Ademais, vale também ressaltar, que o modismo de alimentações pré-escritas implica na desvalorização de profissionais da área - nutricionistas, fisiologistas e endocrinologistas - dado que, o fácil acesso a dietas já é uma resistência para a procura de especialistas. Portanto, cabe olhar para esta adversidade em âmbito governamental, pois, segundo Aristóteles, filósofo grego, a política deve ser usada, através da prática de ações concretas, para garantir o bem comum. Destarte, os impasses gerados pelo modismo das dietas é fruto de um contexto social e constitucional. Desse modo, o Ministério da Saúde, deve promover campanhas e palestras nas escolas e em meios profissionais, a fim de mostrar as consequências de alimentações pré-escritas estimulando a procura de especialistas. Além disso, deve-se filtrar informações nutricionais na mídia, revistas e na internet e erradicar a ideia de um corpo perfeito. Assim, gradativamente, restabelecerá o valor dos profissionais prevalecendo um corpo saudável ao invés da estética atingindo um equilíbrio social.