Quando o árbitro apitou e o 7 a 1 foi decretado, a realidade era mais triste do que a pior derrota no futebol brasileiro. No auge da excitação surgiu mais um degrau da crise devido ao mau planejamento, desvios de verbas e obras mau acabadas. É inquestionável, a linda festa de abertura e os recordes batidos nos esportes. Entretanto, obras como, a Arena da Amazônia e a Arena do Pantanal, expõe a falta de planejamento das cidades que necessitam de um estádio de futebol. Não há dúvidas, que nessas cidades não tem times que suportam sustentar uma arena. Além disso, obras superfaturadas sem serem terminadas, como o aeroporto de Manaus com o estacionamento inacabado. Logo, a soma dos problemas concretiza-se no resultado do 7 a 1, tendo uma cicatriz na economia brasileira. Vale ressaltar também, a situação das construtoras em meio a maior operação de corrupção do país. É necessário, portanto, as prefeituras realizarem o aluguel de estádios sem uso para eventos privados a fim de garantir o pagamento das suas dividas. E, também, O Governo Federal punir os estados com indícios de desvios de verbas. Com essas metas, o Brasil ainda pode virar esse 7 a 1.