A data de 29 de Junho de 1958 foi a mais importante para a história do nosso futebol, se tratando da tão desejada primeira conquista do nosso país no esporte: A copa do mundo. Felicidade era a palavra que descreveria o povo brasileiro naquele momento, que sofreu e sentiu a vergonha na pele após o histórico "maracanazo", quando a seleção havia perdido a final em sua casa para os Uruguaios. Desde então, todos acreditavam que o fádico dia havia ficado no passado, e poucos acreditavam que algo assim voltaria a acontecer. Mas aconteceria. Novamente, a Seleção Brasileira de Futebol receberia a honra de sediar novamente o maior evento do futebol mundial, dessa vez no ano de 2014, tendo a única chance em suas mãos de apagar o trauma ocorrido em 1950, e construir uma nova etapa para a camisa canarinha tão cheia de história, de jovens estrelas e inexperientes estrelas para a ascensão. Tudo parecia ocorrer bem, com a mídia sedenta em esconder todos erros claros que o time do técnico Luiz Felipe Scolari demonstrava, mas nem ao menos sabiam que o faziam. Totalmente desorganizados, jogando com seleções abaixo do nível e despreparados psicologicamente, poucos brasileiros previam que o passado em breve seria revivido, e da pior forma possível. Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete. A Alemanha aplicava uma goleada história em cima dos donos da casa em uma plena semifinal. Os brasileiros que não tiveram a chance de assistir a queda diante do Uruguai na década de 50, sentiam a mesma humilhação, do que antes, era apenas história. Ao final de tudo, o que restou para a seleção que não poderia estar mais fraca, e caída? Aprendizado. Mostrar para jovens crianças que elas precisam se preparar não só taticamente, e sim mentalmente para enfrentar os obstáculos do futuro. Enquanto isso, outra copa acontecerá, e provavelmente, Brasil e Alemanha se encontrarão novamente em um confronto. Mas a dor e a lamentação ainda ficará presente em nossas memórias, cabendo a nós ensinar aos mais novos os erros que os jogadores, o técnico, e a comissão da seleção brasileira cometeram, para assim, não serem repetidos em algo que custaria muito mais que uma taça.