Desde 2010, a FIFA, Federação Internacional de Futebol, escolheu países emergentes e integrantes do BRICS para sediar a Copa do Mundo: África do Sul 2010, Brasil 2014 e Rússia 2018. Embora os grandes eventos esportivos tragam uma melhoria para a economia do país, trazem também obras superfaturadas, desalojamento de parte da população local e um acentuamento da desigualdade social. Antes de tudo, deve-se analisar o ponto de vista daqueles que defendem a realização da Copa. Segundo a Embratur, mais de 600000 turistas vem para o Brasil durante a realização de eventos esportivos. Isso faz com que haja investimentos em obras, por exemplo, aeroportos gerando assim mais empregos. Além de, movimentar o capital dentro das microempresas. Entretanto, de acordo com a PAC, Programa de aceleração do crescimento, apenas 18% dos 125 projetos estão em operação. Diante disso, temos ainda o fato de muitas pessoas serem desalojadas, mais de 250 mil conforme disse o canal Maratona de Atualidades. Não há dúvidas de que muitas obras não serão utilizadas após os jogos, exemplo, os estádios milionários, principalmente em Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília. Além disso, a grande parte da população não poderá desfrutar dos jogos uma vez que os ingressos são muito caros sendo assim uma copa para a elite. Portanto, é necessário não só um projeto de transparência nos gastos com a Copa como um site o qual a população posso verificar o quanto foi gasto com a obra, no que foi gasto e o por quê, mas também uma melhoria na urbanização, ou seja, na infraestrutura e organização das casas próximas aos estádios a fim de que não seja preciso desalojar as pessoas.