Copa do Mundo, futebol e Brasil, palavras que parecem estarem interligadas em nossa psique quando ouvimos alguma delas. Afinal, nosso país é o que contém o maior número de vitórias, sendo hoje pentacampeão desse campeonato mundial. Em dois mil e quatorze, os jogos foram realizados no Brasil. Muitas manifestações aconteceram contra o legado, por conta dos gastos investidos nos projetos do evento. E, apesar da argumentação do governo de que isso geraria milhares de empregos e ajudaria a impulsionar o crescimento, o Mundial teve efeito insignificante para a economia. Como observou o economista Celso Toledo, da consultoria LCA “A Copa é um evento que aumenta muito o bem estar, mas tem impacto meio irrelevante na economia, sobretudo em países grandes como o Brasil. Se teve algum efeito, minha análise é que foi negativo. Foi como se tivéssemos tido um grande feriado prolongado. E se o país trabalhou menos, também produziu menos”. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira acumula queda de 1,6% na produção e de 2,2% na geração de emprego. Se houve geração de emprego, como advertiu o governo, foi temporário ao fim do evento. Portanto, efeitos positivos com o legado, consequentemente, também foram temporários.