A mobilidade nas cidades está sendo afetada pelo alto índice de ignorância e pela desconsideração de algumas normas de tráfego, tais como respeitar as sinalizações e obrigatoriamente utilizar o capacete, no caso dos motoqueiros. As complicações que ocorrem no trânsito são reflexo da ausência de respeito e instrução, atrelado ao aumento de quase 78% no número de automóveis nas ruas, na última década, o que intensifica os casos de acidentes e violência. Segundo o Ministério da Saúde, as mortes causadas por acidentes no trânsito, em 2015, foi superior a 37 mil, de modo que esse número preocupante deixe claro a necessidade de guiar os atores no trânsito para uma melhor conduta, sendo que os mesmos não respeitam uns aos outros, corroborando para o perigo nas ruas. Ademais, a infraestrutura precária de algumas ruas também pode ser citada como fator precursor de acidentes, assim como as ações dos atores de trânsito (motorista, ciclistas, motoqueiro, pedestre, caminhoneiro, dentre outros) podem contribuir para o impasse de uma boa vivência. O excesso de automóveis e a dificuldade de expor denúncias sobre os acontecimentos no trânsito, em muitas cidades, obstaculizam a busca de medidas cabíveis para tornar o ambiente mais ameno e pacífico. Além disso, as ouvidorias não costumam ser eficazes, de modo que outras questões sejam priorizadas e o trânsito não seja discutido devidamente. A tendência em relação ao número de automóveis nas ruas é aumentar, assim sendo, é preciso conviver e lidar com esse impasse, de forma que amenize qualquer problema existente. É imprescindível que haja apoio a projetos e programas que visam a melhoria do trânsito, como por exemplo o Jogo da Vida em Trânsito e o projeto Trânsito+, da cidade do grande ABC, Ribeirão Pires. A educação e conscientização deve ser feita desde o ensino básico, logo a dinamicidade fará com que os futuros atores do trânsito respeitem tanto as sinalizações, como as pessoas. Contudo, deve haver uma maior fiscalização e atenção em relação ao trânsito.