A realidade da execução das normas de trânsito, no geral, não são absolutas. Apesar disso, projetos são aplicados em todo mundo com o objetivo de disseminar uma educação mais consistente, que seja colocada em prática no dia-a-dia. Porém, no contexto nacional, o desleixo é um dos motivos do impasse. Convém destacar, no entanto, que normalmente não se tem caminhos para se executar a teoria. Isso acontece, pois o processo de urbanização provocou a macrocefalia urbana, logo os espaços para os deslocamentos não foram prioridades. Essa condição fica evidente quando, ocorrem os congestionamentos por conta de uma via estreita ou falta de sinalização. Dessa forma, cumprir as regras de tráfego é um desafio diário para o condutor, Cabe lembrar, entretanto, que a situação aparentemente sem solução é endêmica. Dado que o incentivo automobilístico iniciou-se na época de Juscelino Kubitschek e até os dias atuais cresceu aceleradamente, trazendo graves problemas para a sociedade moderna. Isso se torna visível, habitualmente na ignorância do indivíduo de associar impaciência com direção, pois a pressa além de ser inimiga da perfeição, segundo o Papa Bento XVI é o primeiro pecado capital do século XIX, que origina a ira e causa acidentes. Assim, o caráter contínuo da imparcialidade da educação no trânsito resulta em consequências irreparáveis, visto que o aumento da velocidade, as imprudências e os óbitos frequentes nas vias brasileiras são banalizados por conta, no geral, do tratamento desleixado. Fica claro, portanto, que tratar a questão das normas e leis de tráfego de forma ligeira sem importância expõe em risco todos os cidadãos. Tal situação poderá ser resolvida com a implantação da educação no trânsito como matéria escolar obrigatória, tanto nas escolas públicas quanto as privadas, utilizando-se de aulas recorrentes com psicopedagogos, afim de influenciar positivamente o comportamento dos futuros condutores, minimizando dessa forma, um problema constante.