Um simples passeio de carro pode acabar em tragédia tanto aos passageiros do veículo quanto às pessoas externas ao automóvel. Entre os fatores de tal acontecimento estão: a falta de atenção, a irresponsabilidade, a quase que inexistência de respeito e a pouca educação presente entre os motoristas. Segundo o Segura DPVAT em 2010 e 2011 juntos houve um total de aproximadamente 600 mil indenizações, das quais mais de 100 mil são por mortes. Tantas fatalidades que poderiam ser evitadas, pois muitas delas ocorrem por banalidades: discussões, desrespeito e não subordinação as leis. Como exemplo, pode-se pensar em motoristas que ao verem um pedestre tentado chegar ao outro lado da rua simplesmente aceleram, transformando a ideia de respeito em humilhação. Há ainda aqueles que recebem com extrema violência uma advertência merecida e acabam partindo para agressões verbais e físicas. Aliás, algo ainda mais intolerável é a arrogância de alguns portadores de veículos, pois estes colocam-se e posições superiores em relação aos demais. Esse tipo de comportamento é responsável pela falta de compreensão no transito e aliado a ignorância das leis resultam no atual cenário. Portanto, o governo federal poderia exigir o aumento da carga horário para obtenção da carteira de habilitação, introduzindo entre o conteúdo das aulas nas autoescolas a abordagem de itens como ética e cidadania. O aumento das punições, principalmente facilitando a perca do direito de dirigir, seria outro ponto a se considerar. E finalmente, a criação de palestras municipais obrigatórios por parte do DETRAN poderia conscientizar os cidadãos da importância do respeito às leis e às pessoas.