Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O impasse da educação no trânsito no Brasil

Redação enviada em 31/01/2016

O caráter de educação no trânsito consiste em uma ampla teia de fatores a serem observados como um todo. Esses fatores vão desde atitudes mais brandas, como estacionar em vagas para gestantes e idosos, até dirigir sob efeito de álcool. E, no Brasil, pode-se observar diariamente nas ruas, que essas e outras premissas básicas de legislação de trânsito não são cumpridas por grande parcela da população. Esse caráter intrínseco à cultura do brasileiro torna as rodovias nacionais um verdadeiro caos diário, e isso se traduz nos números do seguro DPVAT no que tange o pagamento de indenizações causadas por acidentes de trânsito. O aumento da população dos grandes centros urbanos implica na superlotação de vias e no crescente número de congestionamentos das grandes cidades. Isso faz com que uma população, que já é mal educada no trânsito, conviva com incômodo diário de congestionamentos quilométricos, que atiça seus mal costumes e a deixa mais estressada e predisposta a cometer infrações. Ademais, quem realmente sofre com essa situação é a população que segue as regras e depende do transporte público para se deslocar para o seu trabalho. Logo, a temática de educação de trânsito no Brasil traz consigo características individualistas da população, que em sua maioria, só se preocupa consigo mesmo. Como também, da falta de investimentos por parte do Governo Federal, no transporte público, que faz com que as rodovias se amontoem de carros, ajudando a aumentar o caos no trânsito. Porém, particularidades como dirigir bêbado e não usar equipamentos de segurança, também contribuem para o aumento de acidentes, ademais estão ligados a indicadores de educação no volante. Em suma, ações para a diminuição do número de acidentes que desembocarão em uma melhor educação no trânsito se fazem necessárias. O investimento em transporte público e transporte em massa de pessoas, principalmente o ferroviário, ligando grandes metrópoles, faz necessário. Paralelamente, uma maior fiscalização por parte da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e de outros órgãos de transito em pontos estratégicos inibiriam os motoristas que dirigem bêbados e que não usam equipamentos de segurança. Por fim, para amenizar a má educação, uma rígida seleção e conscientização nas auto-escolas, concomitante a isso, o aumento de multas para quem cometer infrações no trânsito. Essas medidas convergirão para um Brasil mais seguro nas ruas.