A revolução industrial e automobilística iniciou a partir do século XVIII trazendo consequências para o trânsito brasileiro. O aumento na fabricação e a facilidade na compra de um veículo contribuem com os altos índices de acidentes de trânsito. Além disso, a falta de importância dada à educação para o trânsito é muito grande. Logo, esses são alguns dos causadores de mortes no trânsito do Brasil. Em primeiro lugar, a fabricação e a facilidade na aquisição de um veículo colaboram com o excesso de carros nos grandes centros urbanos, ocasionando em engarrafamentos e pequenos acidentes por causa da pressa para sair do caos. A imprudência também auxilia na elevação dos índices, porque dirigir após a ingestão de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência colabora para as ocorrências com vítimas fatais. Desse modo, percebe-se a ineficiência da Lei Seca, implantada em 2008, que tem objetivo de diminuir a quantidade de acidentes nas vias brasileiras, no entanto não é essa a realidade mostrada pelas mídias sociais. Ademais, a falta de preocupação com a disseminação do conhecimento sobre as normas de trânsito acarreta em condutores irresponsáveis e mal-educados. O indivíduo só começa a se interessar pelas normas de circulação e conduta no trânsito quando está no processo de formação de condutores, visto que isso ocorre de forma decorada, pois são muitos assuntos vistos pela primeira vez pela maioria dos alunos. Segundo Imanuel kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, portanto a prioridade do ensinamento da educação para o trânsito deveria vir desde a infância, através dos bons exemplos da família e nas instituições de ensino. Dessa maneira, o governo deveria investir nas vias para proporcionar uma melhor fluidez e segurança no trânsito. Os órgãos ou entidades competentes devem firmar parcerias com as escolas e universidades para realizarem palestras, campanhas, projetos e oficina que subsidiem uma boa educação para o trânsito desde a educação básica até o nível superior. Assim, garantirá à sociedade o exercício do direito de um trânsito seguro.