“A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. Infere-se que o pensamento de médico psiquiatra Augusto Cury permite a reflexão, em meio ao cotidiano, sobre como o impasse da educação no trânsito representa uma adversidade a ser enfrentada de forma mais adequada no Brasil. Sob esse aspecto, convém analisar as causas e consequências dessa problemática. Inicialmente, embasados ante a ótica de Cury, preocupações associadas à temática não apenas são vigentes como vêm crescendo de maneira gradual. Por meio disso, precisa-se obter as causas que a corrobora, entre as quais manifesta-se, com mais frequência, a impaciência de motoristas ao enfrentar um trânsito caótico vinculada pelas irregularidades executadas por aqueles que optam em burlar a “fila de espera” com o propósito de chegar ao destino final de forma mais ágil e sem precisar aguardar por muito mais tempo. Tal fator executa-se ao passo de um aspecto linear e favorece para a construção de um problema que resulta em expansão. Outrossim, cabe ressaltar as consequências geradas pelo contexto. Como efeito nocivo a essa problemática, encontra-se presente a violência verbal e não verbal veiculada pela carência da mobilidade urbana, isso ocorre devido a falta de mais opções de saídas para os condutores que ao presenciarem certo desrespeito às leis no trânsito, a situação acaba sendo resolvida, em certos casos, por meio de brigas e fatalidades. Em consonância desse aspecto, informações divulgadas pelo portal de notícias EBC apontam que mais de 19,3 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito em 6 meses. Posto isso, torna-se inaceitável que dada estatística ainda se perpetue como impulsionadora da temática incorporada ao tecido social. Pode-se perceber, portanto, que o impasse da educação no trânsito requer ações mais efetivas para ser amenizada no dia a dia. Nesse sentido, o Ministério dos Transportes, em parceria com o DNIT, deve implementar mais vias de acesso aos grandes centros urbanos por meio dessas construções em locais estratégicos para a não ocorrência de descontrole no fluxo de veículos com o intuito em promover locomoção dinâmica. Espera-se, com isso, não apenas adequar tal sistema como sua constante inserção à população brasileira.