Foi no governo de Juscelino Kubitschek que a indústria automobilística teve grande investimento, desde então, tem popularizado o uso do automóvel. Porém, as pessoas não estão aptas a lidar com o trânsito, fato que coloca o Brasil na lista entre os 5 países com maior número de morte por ano no trânsito. A falta de educação no trânsito aliada ao “jeitinho brasileiro” faz com que o tráfego se assemelhe a uma guerra. Para complementar as estradas possuem péssimas condições e a sinalização é insuficiente. Com todos esses fatores fica difícil diminuir o número de acidentes. Em países como a Holanda se ensina desde a infância as regras do trânsito, de modo a conscientizar que todos temos responsabilidades, do pedestre ao condutor. O Brasil diferentemente só ensina por duas semanas, quando o indivíduo requer a permissão para dirigir. Além disso, apenas 5% do que é arrecadado com multas é investido em educação para o trânsito. O “jeitinho brasileiro” prejudica e muito o trânsito, pois a todo momento são usados artifícios para burlar as regras, aplicativos como Waze, alerta sobre blitz e consequentemente não permite que os agentes de trânsito possam cumprir a lei. Mesmo leis conhecidas como a Lei Seca não conseguiu inibir a pratica de dirigir alcoolizado, pois o número de motoristas que dirigem embriagados ainda é alto, a certeza de uma punição branda, quando há, faz com que as pessoas não cumpram as regras. Por conseguinte, casos de motoristas que matam pessoas ou deixam com graves ferimentos é comum. Portanto, é necessário que o Brasil implante educação no trânsito na grade escolar e esta faça parte desde a infância. Além disso, deve haver uma punição rigorosa para os crimes de trânsito e não cumprimento das regras. Assim como, o governo deve investir na infraestrutura das estradas e sinalização, pois estas também ajudam a evitar acidentes.