No Brasil o índice de violência comparada a outros países latino-americanos é altíssimo, desde assassinato, sequestro, homicídio, e, atualmente, vêm se destacando um tipo de violência peculiar à sociedade brasileira decorrente da completa falta de educação cívica e moral – a violência no Trânsito. Em qualquer centro urbano é visível a completa falta de noção de civilidade no trânsito. Temos inúmeros exemplos de infrações: carros que passam no sinal vermelho; a não utilização de setas ao se deslocar entre as faixas; uso indevido de vagas no estacionamento destinadas exclusivamente às pessoas com necessidades especiais. Recentemente, alterações nos valores das infrações foram incluídas na legislação de trânsito, não obstante, ainda apresenta valores irrisórios que não inibem os infratores, ao contrário, incentivam, pois, como o valor é “simbólico”, a multa não causa impacto financeiro muito grande ao infrator. Portanto, a curto prazo, os órgãos superiores de transito, como o Conselho Nacional de Transito, deve realizar alterações na legislação de transito de forma rígida, no intuito de aumentar drasticamente os valores referentes a infrações de transito, tornando-as mais pesadas e progressivas, no sentido de que as reincidências tenham um caráter mais punitivo ao infrator. A longo prazo deverá o MEC – Ministério da Educação – criar a disciplina Educação no Transito para estudantes do Ensino Fundamental e Médio, assim como ocorre no Canadá, fomentando as práticas de civilização no transito para aquela que será a próxima geração de condutores de veículos automotivos.